Os concursos públicos representam uma porta de entrada para diversas carreiras promissoras e a Fundação Getúlio Vargas (FGV) é conhecida por elaborar provas desafiadoras em diversas áreas (fiscal, controle, policial e específicas para a formação contábil), incluindo a cobrança da disciplina de Contabilidade Geral.
Para garantir sucesso nestas provas de Contabilidade Geral é fundamental direcionar o estudo para os tópicos mais relevantes e frequentemente cobrados.
Neste artigo, exploraremos os cinco principais assuntos em Contabilidade Geral, de acordo com provas recentes aplicadas pela FGV, visando otimizar sua preparação.
A Estrutura Conceitual Básica é responsável pela cobrança de 6,8% das questões de Contabilidade Geral aplicadas pela banca FGV.
Nota-se que a banca examinadora costuma cobrar conceitos relacionados aos capítulos 1, 2 e 4.
As questões sobre os Pronunciamentos Técnicos CPC 03 são responsáveis pela cobrança de 6,7% das questões de Contabilidade Geral aplicadas pela banca FGV e estão presentes em praticamente todos os concursos públicos de alto nível aplicados por ela.
A banca FGV costuma cobrar tanto questões práticas, envolvendo, por exemplo, o cálculo do fluxo de caixa das atividades operacionais pelo método indireto, como questões teóricas.
As questões sobre o Balanço Patrimonial são responsáveis por 6,2% das questões de Contabilidade Geral aplicada pela banca FGV em suas provas de Contabilidade Geral.
Para dominar tais questões é necessário que o candidato domine a classificação das contas contábeis, assim como lançamentos de fatos contábeis típicos.
As questões de Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) são responsáveis por 6% das questões de Contabilidade Geral aplicada pela banca FGV em suas provas de Contabilidade Geral.
Para provas futuras há uma tendência da banca Fundação Getúlio Vargas cobrar a estrutura da DRE prevista no Pronunciamento Técnico CPC 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis. No entanto, é importante que você também domine a estrutura da DRE disposta no art. 187 da Lei n° 6.404/76.
As questões sobre o Ativo Imobilizado são responsáveis por 5,4% das questões de Contabilidade Geral aplicada pela banca FGV em suas provas de Contabilidade Geral.
Nestas questões há a cobrança de aspectos relacionados ao cálculo do custo de imobilizado, cálculo de depreciação, aspectos teóricos relacionados ao Pronunciamento Técnico CPC 27 – Ativo Imobilizado etc.
Surpreendentemente, esses cinco tópicos representam 31% das questões cobradas nas provas de Contabilidade Geral da FGV.
No entanto, analisando as provas aplicadas nos últimos anos percebe-se que há um total de 51 tópicos distintos abordados.
Portanto, essa concentração destaca a importância estratégica de priorizar o estudo desses assuntos.
Os demais tópicos, por sua vez, devem ser estudados na medida de suas respectivas relevâncias.
Ao direcionar os esforços de estudo para os tópicos com maior probabilidade de cobrança, os candidatos aumentam significativamente suas chances de sucesso. A compreensão aprofundada desses cinco assuntos não apenas fortalece a base teórica, mas também prepara o candidato para enfrentar questões desafiadoras relacionadas a esses temas.
Além disso, a análise estatística dos tópicos pode orientar a alocação eficiente de tempo e recursos durante a preparação. É uma abordagem estratégica que visa maximizar o retorno do investimento de tempo e esforço, proporcionando uma vantagem competitiva na hora da prova.
Em conclusão, a preparação para concursos públicos, especialmente na área de Contabilidade Geral pela banca FGV, exige uma estratégia inteligente. Ao priorizar os principais tópicos identificados, os candidatos podem construir uma base sólida e aumentar suas chances de sucesso na busca por uma carreira pública promissora.
Ao longo de minha história pude perceber que para ser aprovado em concursos públicos de alto nível não basta dominar os aspectos teóricos das disciplinas, sendo necessário também conhecer as bancas examinadoras.
Cada uma delas possui uma forma de abordar os conhecimentos teóricos. Além disso, cada banca organizadora possui uma série de tópicos que são mais cobrados. Não é incomum, por exemplo, que as bancas repitam os questionamentos já realizados em concursos públicos passados.
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