Alocação custo fixo indireto
Citação de waltermerim em fevereiro 14, 2019, 8:45 amOlá! Estou com uma dúvida sobre estoques.
A alocação de custos fixos indiretos de fabricação às unidades produzidas deve ser baseada na capacidade normal de produção.
Quando há um baixo volume de produção, a alocação permanece inalterada, sendo o excedente apropriado como despesa no resultado. Até aqui eu entendi.
Entretanto, quando há um alto volume de produção, o custo fixo alocado a cada unidade produzida deve ser diminuído. Por que isso? Não deveria ser o contrário?
Se há um alto volume de produção, o custo indireto fixo dividido pelo número de unidades produzidas já será inferior ao normal. Esse custo não deveria ser aumentado para que o valor do estoque se aproxime da produção normal?
Olá! Estou com uma dúvida sobre estoques.
A alocação de custos fixos indiretos de fabricação às unidades produzidas deve ser baseada na capacidade normal de produção.
Quando há um baixo volume de produção, a alocação permanece inalterada, sendo o excedente apropriado como despesa no resultado. Até aqui eu entendi.
Entretanto, quando há um alto volume de produção, o custo fixo alocado a cada unidade produzida deve ser diminuído. Por que isso? Não deveria ser o contrário?
Se há um alto volume de produção, o custo indireto fixo dividido pelo número de unidades produzidas já será inferior ao normal. Esse custo não deveria ser aumentado para que o valor do estoque se aproxime da produção normal?
Citação de Prof. Igor Cintra em fevereiro 14, 2019, 9:44 pmWalter, vou fazer um exemplo para que você possa entender, ok?
Imagine os seguintes dados:
- Custo Fixo: R$ 1.000.000
- Produção Normal Mensal: 1.000.000 unidades
Através dos dados conclui-se que o Custo Fixo Unitário é de R$ 1,00. Ou seja, ao produzir uma unidade eu devo, segundo as disposições do CPC 16, apropriar R$ 1,00 de custo fixo ao produto.
Cenário 1: baixo volume de produção
Suponha que por algum problema a produção tenha sido 200 mil unidades. Neste caso o Custo Fico Unitário seria de R$ 5,00 (R$ 1.000.000 / 200 mil unidades). O que o CPC 16 diz é o seguinte: você não vai apropriar R$ 5,00 ao produto, mas apenas R$ 1,00 (que é o custo fixo de acordo com a produção normal). O valor excedente, de R$ 4,00, será apropriado diretamente ao resultado (trata-se de uma perda, na nomenclatura de Contabilidade de Custos).
Vamos pensar, agora, no cenário oposto.
Cenário 2: alto volume de produção
Suponha que determinado mês houve um alto volume de produção (acima da normalidade). Por exemplo: produção de 1.250.000 unidades. Neste caso a entidade deverá apropriar ao produto R$ 0,80 de custo fixo (R$ 1.000.000 / 1.250.000 unidades).
Ora, isso é mais do que óbvio pois se a entidade apropriar R$ 1,00 para cada produto chegaria a um Custo Fixo Total de R$ 1.250.000, quando na realidade foi de apenas R$ 1.000.000.
Sacou?
Abraço!
Walter, vou fazer um exemplo para que você possa entender, ok?
Imagine os seguintes dados:
- Custo Fixo: R$ 1.000.000
- Produção Normal Mensal: 1.000.000 unidades
Através dos dados conclui-se que o Custo Fixo Unitário é de R$ 1,00. Ou seja, ao produzir uma unidade eu devo, segundo as disposições do CPC 16, apropriar R$ 1,00 de custo fixo ao produto.
Cenário 1: baixo volume de produção
Suponha que por algum problema a produção tenha sido 200 mil unidades. Neste caso o Custo Fico Unitário seria de R$ 5,00 (R$ 1.000.000 / 200 mil unidades). O que o CPC 16 diz é o seguinte: você não vai apropriar R$ 5,00 ao produto, mas apenas R$ 1,00 (que é o custo fixo de acordo com a produção normal). O valor excedente, de R$ 4,00, será apropriado diretamente ao resultado (trata-se de uma perda, na nomenclatura de Contabilidade de Custos).
Vamos pensar, agora, no cenário oposto.
Cenário 2: alto volume de produção
Suponha que determinado mês houve um alto volume de produção (acima da normalidade). Por exemplo: produção de 1.250.000 unidades. Neste caso a entidade deverá apropriar ao produto R$ 0,80 de custo fixo (R$ 1.000.000 / 1.250.000 unidades).
Ora, isso é mais do que óbvio pois se a entidade apropriar R$ 1,00 para cada produto chegaria a um Custo Fixo Total de R$ 1.250.000, quando na realidade foi de apenas R$ 1.000.000.
Sacou?
Abraço!
Citação de Prof. Igor Cintra em fevereiro 14, 2019, 9:45 pmEm outras palavras: eu não posso aumentar o custo do estoque por ineficiências produtivas.
Em outras palavras: eu não posso aumentar o custo do estoque por ineficiências produtivas.
Citação de waltermerim em fevereiro 22, 2019, 8:26 amCom o exemplo deu pra entender a lógica. Obrigado!
Com o exemplo deu pra entender a lógica. Obrigado!