Contabilidade Avançada v2019 - Aula 05 - Questão 64
Citação de mdoramos em abril 15, 2020, 9:07 amOlá, Professor. Tudo bem?
Na questão 64 da Aula 05, por que não se aplica o item 16a do CPC 16 (abaixo)? O valor da manutenção dos teclados não deveria ser considerado despesa?
"16. Exemplos de itens não incluídos no custo dos estoques e reconhecidos como despesa do período em que são incorridos:
(a) valor anormal de desperdício de materiais, mão-de-obra ou outros insumos de produção;"
Abs,
Marcos
Olá, Professor. Tudo bem?
Na questão 64 da Aula 05, por que não se aplica o item 16a do CPC 16 (abaixo)? O valor da manutenção dos teclados não deveria ser considerado despesa?
"16. Exemplos de itens não incluídos no custo dos estoques e reconhecidos como despesa do período em que são incorridos:
(a) valor anormal de desperdício de materiais, mão-de-obra ou outros insumos de produção;"
Abs,
Marcos
Citação de Prof. Igor Cintra em abril 15, 2020, 10:47 amMarcos, interessante sua colocação. Muitas vezes a análise num caso prático torna-se um tanto quanto subjetiva, né?
Antes de falar da questão apenas permita-se dizer que considero que o valor anormal de desperdício se refere a outra situação. Se refere à uma indústria (veja que o item menciona materiais (matéria-prima), mão de obra e insumos).
Exemplo: uma indústria fabricante de tintas tem algumas perdas consideradas normais durante seu processo produtivo (evaporação de solventes, por exemplo). Nesse sentido, esse valor é considerado como custo de produção.
No entanto, imagine que um tanque de solvente fure e a entidade perca litros desse insumo. Nesse caso a perda não é inerente ao processo produtivo, razão pela qual será considerada anormal (e apropriada, consequentemente, como despesa).
Nesse sentido, considero que o custo da substituição realizada no componente danificado até poderia sim ser considerado como despesa do exercício, ao invés de ser ativado (dado que o estoque já estava anteriormente em condição de ser vendido). Sendo sincero, seria até a melhor opção, no meu entendimento.
A FGV , no entanto, adotou que o gasto deveria ser ativado.
Abraço
Marcos, interessante sua colocação. Muitas vezes a análise num caso prático torna-se um tanto quanto subjetiva, né?
Antes de falar da questão apenas permita-se dizer que considero que o valor anormal de desperdício se refere a outra situação. Se refere à uma indústria (veja que o item menciona materiais (matéria-prima), mão de obra e insumos).
Exemplo: uma indústria fabricante de tintas tem algumas perdas consideradas normais durante seu processo produtivo (evaporação de solventes, por exemplo). Nesse sentido, esse valor é considerado como custo de produção.
No entanto, imagine que um tanque de solvente fure e a entidade perca litros desse insumo. Nesse caso a perda não é inerente ao processo produtivo, razão pela qual será considerada anormal (e apropriada, consequentemente, como despesa).
Nesse sentido, considero que o custo da substituição realizada no componente danificado até poderia sim ser considerado como despesa do exercício, ao invés de ser ativado (dado que o estoque já estava anteriormente em condição de ser vendido). Sendo sincero, seria até a melhor opção, no meu entendimento.
A FGV , no entanto, adotou que o gasto deveria ser ativado.
Abraço