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QUESTÕES 83 E 84 AULA 03 PÓS DF

Olá, professor! estou com muita dúvida, na questão 83 da aula 3 para sefaz DF você falou para fazer a provisão da maneira "clássica", tipo FCC, e também fazer a média ponderada e pegar das 2 provisões a maior! já que no enunciado da questão falava que a provisão já era provável, então não teria o que se discutir.... (o que eu entendi foi isso, pode ser que eu tenha entendido errado, ainda estou meio confuso)

então, aí na questão posterior (84) a Cespe, novamente, fala no enunciado que a provisão é certa e que não tem o que discutir, mas na hora de calcular utilizou apenas a média ponderada, não foi feito o jeito clássico da FCC, se fosse feito os 2 modos e o maior tivesse que ser escolhido aí a resposta seria Verdadeira! mas só fez de um jeito (ponderado) e a resposta foi Falsa, ou seja, a recomendação que você deu na questão anterior não foi utilizada, ou eu pensei errado? como fazer nesses casos?? Obrigado

Olá professor! Também fiquei com dúvidas nessas questões:

- na questão 83 a soma das probabilidades dadas pelos especialistas é 100% (assim como nos exemplos colocados do manual da FIPECAFI), o que faz com que tenha bastante sentido o uso da média ponderada. Mas isso é uma exigência?

- na questão 84 eu não consegui entender se as indenizações são independentes umas das outras ou se só vai pagar em uma das três varas.

Obrigada!

 

Nas questões "clássicas" da FCC os percentuais dados se relacionam com a probabilidade de perda, ou não. Acima de 50% consideramos que a perda é provável e, portanto, provisionamos pelo valor estimado.

Nestas duas questões o CESPE deixa claro que haverá necessidade de provisionamento. Sendo assim, os percentuais fornecidos não estão relacionados com a probabilidade de perda, mas sim com a probabilidade de ocorrência de determinado cenário.

Exemplo: o contador chega ao departamento jurídico e fala "meu amigo, tem como você fazer uma análise de processos semelhantes (onde o réu foi condenado a pagar uma indenização, por exemplo) para que eu possa provisionar determinado valor".

Na questão 83, por exemplo, o departamento jurídico pegou determinado assunto e fez uma análise das probabilidades de ocorrência de alguns cenários em relação aos valores desembolsados. A melhor estimativa, neste caso, é o valor estimado para a maior probabilidade (como a Isadora bem reparou a soma dos percentuais é de 100%), que se destaca bastante em relação as demais.

No entanto, temos que ter cuidado. De repente o enunciado poderia ter inserido uma probabilidade não tão grande (exemplo: 10%) mas cujo desembolso seja elevadíssimo. Neste caso julgo que a melhor estimativa fosse uma média ponderada.

O grande problema de se trabalhar com estas questões é que torna a mensuração algo mais subjetivo, o que gera dúvidas nos concurseiros. Subjetividade nunca é bom em provas, não é?

O que eu faria em minha prova? Ficaria atento a este tipo de situação. Se o enunciado mencionar que a entidade vai perder determinado processo, tendo que, portanto, provisionar determinado valor, basta calcular este montante. Se houver um valor muito superior aos demais (como na questão 83), provisione o valor correspondente. Se houver percentuais mais próximos, faça a média. E, ainda, se trabalhar com processos com o mesmo objeto, mas em varas distintas, faça a média.

Abraço

Bom dia professor!

Eu ainda fiquei com dúvida na questão 84.
As indenizações são independentes umas das outras ou vai ser paga só uma delas?

Isadora, não há informações, mas imagino que sejam independente (apenas possuem a mesma matéria). Exemplo, determinada entidade possui três processos trabalhistas por horas extras não remuneradas (João, Pedro e Pedro). Trata-se da mesma matéria mas processos distintos.

A entidade poderia até considerar os processos separadamente. A mensuração de provisões não é algo tão objetivo. Há estimativas e tal. Enfim, o principal é que você consiga captar o espírito de cada questão. O que o examinador quer de você...

Sei que é complicado.

Abraço

Igor Cintra

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