Dúvidas da Aula 00 do curso para o TCE-PE
Citação de Prof. Igor Cintra em julho 20, 2017, 9:16 pmCitação de Pedro em julho 20, 2017, 5:43 pmProfessor,
Aula 02 - Questão 143. (CESPE – ACE – TCE-SC – 2016) Para fins de elaboração da demonstração do resultado do exercício, a receita de venda é contabilizada por ocasião da transferência dos riscos e benefícios das mercadorias, dos produtos e dos serviços fornecidos pela entidade.
O trecho "a receita de venda é contabilizada por ocasião da transferência dos riscos e benefícios das mercadorias, dos produtos " estaria correto de acordo com o item 14.a, certo?
O erro estaria na parte que ele inclui "serviços" por dever ser medido de acordo com o estágio de prestação do mesmo e não propriamente com transferência de riscos e benefícios?
Obrigado!
Exatamente!
Citação de Pedro em julho 20, 2017, 5:43 pmProfessor,
Aula 02 - Questão 143. (CESPE – ACE – TCE-SC – 2016) Para fins de elaboração da demonstração do resultado do exercício, a receita de venda é contabilizada por ocasião da transferência dos riscos e benefícios das mercadorias, dos produtos e dos serviços fornecidos pela entidade.
O trecho "a receita de venda é contabilizada por ocasião da transferência dos riscos e benefícios das mercadorias, dos produtos " estaria correto de acordo com o item 14.a, certo?
O erro estaria na parte que ele inclui "serviços" por dever ser medido de acordo com o estágio de prestação do mesmo e não propriamente com transferência de riscos e benefícios?
Obrigado!
Exatamente!
Citação de Prof. Igor Cintra em julho 20, 2017, 9:26 pmCitação de Pedro em julho 20, 2017, 6:02 pmProfessor,
Aula 3 - Questão 04. (CESPE – Contador – DPU – 2016) Caso uma empresa realize gastos para a aquisição de um bem, em que se espera que os benefícios econômicos ocorram somente ao longo do período corrente, então essa transação deverá ser reconhecida como despesa na demonstração do resultado.
Errei essa questão com o seguinte raciocínio:
Imaginei a compra para estoque, por exemplo, que teria o seguinte lançamento:
D - Estoque
C - Caixa
Ai depois, conforme a venda, teria a apropriação do custo/despesa.
Há algum macete pra esse tipo de questão?
Obrigado!
Pedro, a regra geral de reconhecimento de ativos é que ele gere benefícios econômicos além do período corrente. Aqui estamos falando de Ativos Não Circulantes, pois como se sabe bens e direitos do Ativos Circulantes tem como premissa a conversão dos benefícios econômicos ao longo dos próximos 12 meses (como estoques, duplicatas a receber, clientes, empréstimos de curto prazo etc).
Aliás, veja o que diz o CPC 00 a respeito do reconhecimento de ativos.
Reconhecimento de ativos
4.44. Um ativo deve ser reconhecido no balanço patrimonial quando for provável que benefícios econômicos futuros dele provenientes fluirão para a entidade e seu custo ou valor puder ser mensurado com confiabilidade.
4.45. Um ativo não deve ser reconhecido no balanço patrimonial quando os gastos incorridos não proporcionarem a expectativa provável de geração de benefícios econômicos para a entidade além do período contábil corrente. Ao invés disso, tal transação deve ser reconhecida como despesa na demonstração do resultado. Esse tratamento não implica dizer que a intenção da administração ao incorrer nos gastos não tenha sido a de gerar benefícios econômicos futuros para a entidade ou que a administração tenha sido mal conduzida. A única implicação é que o grau de certeza quanto à geração de benefícios econômicos para a entidade, além do período contábil corrente, é insuficiente para garantir o reconhecimento do ativo.
Grande abraço!
Citação de Pedro em julho 20, 2017, 6:02 pmProfessor,
Aula 3 - Questão 04. (CESPE – Contador – DPU – 2016) Caso uma empresa realize gastos para a aquisição de um bem, em que se espera que os benefícios econômicos ocorram somente ao longo do período corrente, então essa transação deverá ser reconhecida como despesa na demonstração do resultado.
Errei essa questão com o seguinte raciocínio:
Imaginei a compra para estoque, por exemplo, que teria o seguinte lançamento:
D - Estoque
C - Caixa
Ai depois, conforme a venda, teria a apropriação do custo/despesa.
Há algum macete pra esse tipo de questão?
Obrigado!
Pedro, a regra geral de reconhecimento de ativos é que ele gere benefícios econômicos além do período corrente. Aqui estamos falando de Ativos Não Circulantes, pois como se sabe bens e direitos do Ativos Circulantes tem como premissa a conversão dos benefícios econômicos ao longo dos próximos 12 meses (como estoques, duplicatas a receber, clientes, empréstimos de curto prazo etc).
Aliás, veja o que diz o CPC 00 a respeito do reconhecimento de ativos.
Reconhecimento de ativos
4.44. Um ativo deve ser reconhecido no balanço patrimonial quando for provável que benefícios econômicos futuros dele provenientes fluirão para a entidade e seu custo ou valor puder ser mensurado com confiabilidade.
4.45. Um ativo não deve ser reconhecido no balanço patrimonial quando os gastos incorridos não proporcionarem a expectativa provável de geração de benefícios econômicos para a entidade além do período contábil corrente. Ao invés disso, tal transação deve ser reconhecida como despesa na demonstração do resultado. Esse tratamento não implica dizer que a intenção da administração ao incorrer nos gastos não tenha sido a de gerar benefícios econômicos futuros para a entidade ou que a administração tenha sido mal conduzida. A única implicação é que o grau de certeza quanto à geração de benefícios econômicos para a entidade, além do período contábil corrente, é insuficiente para garantir o reconhecimento do ativo.
Grande abraço!
Citação de Pedro em julho 24, 2017, 5:34 pmProfessor,
Aula 3 - Questão 102. (CESPE – ACE – TC-DF – 2014) Os investimentos mantidos por uma entidade em suas coligadas ou controladas e em outras entidades devem ser avaliados pelo método da equivalência patrimonial, com impactos no balanço patrimonial e na demonstração de resultado do exercício.
O trecho "e em outras entidades" não torna essa questão errada? Não poderia ser uma participação pequena numa dessas entidades, avaliada pelo método de custo?
Obrigado
Professor,
Aula 3 - Questão 102. (CESPE – ACE – TC-DF – 2014) Os investimentos mantidos por uma entidade em suas coligadas ou controladas e em outras entidades devem ser avaliados pelo método da equivalência patrimonial, com impactos no balanço patrimonial e na demonstração de resultado do exercício.
O trecho "e em outras entidades" não torna essa questão errada? Não poderia ser uma participação pequena numa dessas entidades, avaliada pelo método de custo?
Obrigado
Citação de Prof. Igor Cintra em julho 24, 2017, 11:31 pmCitação de Pedro em julho 24, 2017, 5:34 pmProfessor,
Aula 3 - Questão 102. (CESPE – ACE – TC-DF – 2014) Os investimentos mantidos por uma entidade em suas coligadas ou controladas e em outras entidades devem ser avaliados pelo método da equivalência patrimonial, com impactos no balanço patrimonial e na demonstração de resultado do exercício.
O trecho "e em outras entidades" não torna essa questão errada? Não poderia ser uma participação pequena numa dessas entidades, avaliada pelo método de custo?
Obrigado
Trata-se de literalidade do art. 248 da Lei n° 6.404/76.
Art. 248. No balanço patrimonial da companhia, os investimentos em coligadas ou em controladas e em outras sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou estejam sob controle comum serão avaliados pelo método da equivalência patrimonial, de acordo com as seguintes normas (...)
Mas aí você fala "ahhh, mas a afirmativa não está completa, pois o CESPE suprimiu 'que façam parte de um mesmo grupo ou estejam sob controle comum', o que a torna incorreta".
O que eu te respondo?
Você tem razão! Mas são coisas que ocorrem numa prova do CESPE. Típica questão que o aluno bem preparado, e atento, não sabe se o examinador está querendo fazer uma pegadinha ou se é pura incompetência mesmo...
Complicado, né?
Abraço!
Citação de Pedro em julho 24, 2017, 5:34 pmProfessor,
Aula 3 - Questão 102. (CESPE – ACE – TC-DF – 2014) Os investimentos mantidos por uma entidade em suas coligadas ou controladas e em outras entidades devem ser avaliados pelo método da equivalência patrimonial, com impactos no balanço patrimonial e na demonstração de resultado do exercício.
O trecho "e em outras entidades" não torna essa questão errada? Não poderia ser uma participação pequena numa dessas entidades, avaliada pelo método de custo?
Obrigado
Trata-se de literalidade do art. 248 da Lei n° 6.404/76.
Art. 248. No balanço patrimonial da companhia, os investimentos em coligadas ou em controladas e em outras sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou estejam sob controle comum serão avaliados pelo método da equivalência patrimonial, de acordo com as seguintes normas (...)
Mas aí você fala "ahhh, mas a afirmativa não está completa, pois o CESPE suprimiu 'que façam parte de um mesmo grupo ou estejam sob controle comum', o que a torna incorreta".
O que eu te respondo?
Você tem razão! Mas são coisas que ocorrem numa prova do CESPE. Típica questão que o aluno bem preparado, e atento, não sabe se o examinador está querendo fazer uma pegadinha ou se é pura incompetência mesmo...
Complicado, né?
Abraço!
Citação de Pedro em agosto 2, 2017, 5:30 pmOlá professor,
Consolidei todas as minhas dúvidas da aula 04 em um post só:
33. (CESPE – Analista – TRT – 2013) A reversão da reserva de contingências deve ser feita obrigatoriamente a crédito de lucros acumulados.
Dúvida: A reserva de contingência não pode compensar prejuízos? Se puder, mesmo assim ela tem que passar pela conta transitória de lucros acumulados?
38. (CESPE – Contador – FUB – 2013) A conta de ajustes de avaliação patrimonial destina-se ao registro da diferença entre o valor contábil atualizado e o valor de mercado de um instrumento financeiro classificado como disponível para venda.
Dúvida: Posso considerar como sinônimo "valor justo" e "valor de mercado"?
51. (CESPE – Analista – FUNPRESP – 2016) De acordo com os procedimentos contábeis, o saldo da reserva de contingência deverá ser revertido na contabilização do lucro líquido ajustado, visto que essa reserva não foi utilizada no decurso do exercício social.
Dúvida: O saldo da reserva de contingência não deveria ser revertido de acordo com o Art. 195, § 2º (A reserva será revertida no exercício em que deixarem de existir as razões que justificaram a sua constituição ou em que ocorrer a perda.)
Em outras palavras, se passar um exercício e a reserva não tiver sido utilizada, mas persistirem as causas de sua constituição (pra um prazo mais adiante), não deveria ela continuar constituída?
89. (CESPE – Auditor – TCU – 2015) Uma companhia aérea que se comprometer a conceder viagens gratuitas aos clientes cadastrados em seu programa de milhagem deverá contabilizar uma provisão no momento em que as receitas de passagens aéreas forem reconhecidas.
Dúvida: A compra da passagem é feita antes da efetiva viagem. Não seria um caso de adiantamento de receita? Meu raciocínio foi que a companhia deveria reconhecer um passivo em contrapartida ao adiantamento recebido, e somente reconhecer a receita quando da ocorrência do F.G. (a viagem). Concomitantemente à ocorrência do F.G que seria reconhecida a tal provisão?
107. (CESPE – Analista – TCE/PR – 2016) A tabela abaixo, com valores em R$ mil, mostra contas sintéticas, grupos e subgrupos do balanço patrimonial de determinada sociedade empresária, elaborado em conformidade com a Lei n.º 6.404/1976 e suas alterações.
(...) plano de pensão e de saúde 4.000 (...)
Dúvida: Qual a classificação da conta "plano de pensão e de saúde"?
116. (CESPE – Contabilidade – FUNPRESP-JUD – 2016) O ativo circulante é superior a R$ 800.000,00, e o passivo circulante é inferior a R$ 300.000,00
Dúvida: O gabarito está destoando dos comentários, houve erro de digitação?
118. (CESPE – Contabilidade – FUNPRESP-JUD – 2016) A empresa deverá desembolsar mais de R$ 150.000,00 para pagar os impostos apurados em 31/7/20X6.
Dúvida: Na relação das contas não deveria haver contas como "icms a recolher", "cofins a recolher" e "PIS a recolher? Porque quando do lançamento na DRE, o lançamento seria:
D - ICMS sobre vendas
C - ICMS a recolher
D - COFINS sobre faturamento
C - COFINS a recolher
D - PIS sobre faturamento
C - PIS a recolher
Em suma, o enunciado dá a entender que ali estão todas as contas, o que poderia levar a crer que esses saldos "a recolher" já haviam sido cruzados com os saldos a recuperar.
122. (CESPE – Analista de Controle – TCE/PA – 2016) A entidade em questão possui situação patrimonial líquida superavitária, resultante de seguidos lucros auferidos.
Dúvida: Nos meus cálculos encontri um passivo a descoberto de 5000.
AC = 1000 + 500 + 600 = 2000
ANC = 4000 + 2000 + 1000 = 7000
PC = 2000 + 7000 + 5000 = 14000
PNC = 0
PL = P - A = 14000 - 9000 = 5000
PL = Lucros acumulados + Capital Social --> LA = -5000 - 2000 = -7000 (O que quer dizer que, apesar de ter obtido lucro no exercício, ele só serviu pra compensar prejuízo acumulado)
Errei na interpretação? Não consegui bater com a sua resolução!!!
130. (CESPE – Analista – Telebras – 2015) O balanço patrimonial é dividido em ativo e passivo, cujos totais são sempre iguais. O primeiro é constituído pelos bens e créditos; o segundo, pelo passivo exigível, que representa as dívidas com terceiros, e pelo patrimônio líquido.
Dúvida: Direito = crédito? Eu pensava que crédito se aproximava mais de passivos
Sei que é bastante coisa, pode responder com calma! Obrigado pela ajuda
Olá professor,
Consolidei todas as minhas dúvidas da aula 04 em um post só:
33. (CESPE – Analista – TRT – 2013) A reversão da reserva de contingências deve ser feita obrigatoriamente a crédito de lucros acumulados.
Dúvida: A reserva de contingência não pode compensar prejuízos? Se puder, mesmo assim ela tem que passar pela conta transitória de lucros acumulados?
38. (CESPE – Contador – FUB – 2013) A conta de ajustes de avaliação patrimonial destina-se ao registro da diferença entre o valor contábil atualizado e o valor de mercado de um instrumento financeiro classificado como disponível para venda.
Dúvida: Posso considerar como sinônimo "valor justo" e "valor de mercado"?
51. (CESPE – Analista – FUNPRESP – 2016) De acordo com os procedimentos contábeis, o saldo da reserva de contingência deverá ser revertido na contabilização do lucro líquido ajustado, visto que essa reserva não foi utilizada no decurso do exercício social.
Dúvida: O saldo da reserva de contingência não deveria ser revertido de acordo com o Art. 195, § 2º (A reserva será revertida no exercício em que deixarem de existir as razões que justificaram a sua constituição ou em que ocorrer a perda.)
Em outras palavras, se passar um exercício e a reserva não tiver sido utilizada, mas persistirem as causas de sua constituição (pra um prazo mais adiante), não deveria ela continuar constituída?
89. (CESPE – Auditor – TCU – 2015) Uma companhia aérea que se comprometer a conceder viagens gratuitas aos clientes cadastrados em seu programa de milhagem deverá contabilizar uma provisão no momento em que as receitas de passagens aéreas forem reconhecidas.
Dúvida: A compra da passagem é feita antes da efetiva viagem. Não seria um caso de adiantamento de receita? Meu raciocínio foi que a companhia deveria reconhecer um passivo em contrapartida ao adiantamento recebido, e somente reconhecer a receita quando da ocorrência do F.G. (a viagem). Concomitantemente à ocorrência do F.G que seria reconhecida a tal provisão?
107. (CESPE – Analista – TCE/PR – 2016) A tabela abaixo, com valores em R$ mil, mostra contas sintéticas, grupos e subgrupos do balanço patrimonial de determinada sociedade empresária, elaborado em conformidade com a Lei n.º 6.404/1976 e suas alterações.
(...) plano de pensão e de saúde 4.000 (...)
Dúvida: Qual a classificação da conta "plano de pensão e de saúde"?
116. (CESPE – Contabilidade – FUNPRESP-JUD – 2016) O ativo circulante é superior a R$ 800.000,00, e o passivo circulante é inferior a R$ 300.000,00
Dúvida: O gabarito está destoando dos comentários, houve erro de digitação?
118. (CESPE – Contabilidade – FUNPRESP-JUD – 2016) A empresa deverá desembolsar mais de R$ 150.000,00 para pagar os impostos apurados em 31/7/20X6.
Dúvida: Na relação das contas não deveria haver contas como "icms a recolher", "cofins a recolher" e "PIS a recolher? Porque quando do lançamento na DRE, o lançamento seria:
D - ICMS sobre vendas
C - ICMS a recolher
D - COFINS sobre faturamento
C - COFINS a recolher
D - PIS sobre faturamento
C - PIS a recolher
Em suma, o enunciado dá a entender que ali estão todas as contas, o que poderia levar a crer que esses saldos "a recolher" já haviam sido cruzados com os saldos a recuperar.
122. (CESPE – Analista de Controle – TCE/PA – 2016) A entidade em questão possui situação patrimonial líquida superavitária, resultante de seguidos lucros auferidos.
Dúvida: Nos meus cálculos encontri um passivo a descoberto de 5000.
AC = 1000 + 500 + 600 = 2000
ANC = 4000 + 2000 + 1000 = 7000
PC = 2000 + 7000 + 5000 = 14000
PNC = 0
PL = P - A = 14000 - 9000 = 5000
PL = Lucros acumulados + Capital Social --> LA = -5000 - 2000 = -7000 (O que quer dizer que, apesar de ter obtido lucro no exercício, ele só serviu pra compensar prejuízo acumulado)
Errei na interpretação? Não consegui bater com a sua resolução!!!
130. (CESPE – Analista – Telebras – 2015) O balanço patrimonial é dividido em ativo e passivo, cujos totais são sempre iguais. O primeiro é constituído pelos bens e créditos; o segundo, pelo passivo exigível, que representa as dívidas com terceiros, e pelo patrimônio líquido.
Dúvida: Direito = crédito? Eu pensava que crédito se aproximava mais de passivos
Sei que é bastante coisa, pode responder com calma! Obrigado pela ajuda
Citação de Prof. Igor Cintra em agosto 3, 2017, 12:39 amCitação de Pedro em julho 20, 2017, 5:43 pmProfessor,
Aula 02 - Questão 143. (CESPE – ACE – TCE-SC – 2016) Para fins de elaboração da demonstração do resultado do exercício, a receita de venda é contabilizada por ocasião da transferência dos riscos e benefícios das mercadorias, dos produtos e dos serviços fornecidos pela entidade.
O trecho "a receita de venda é contabilizada por ocasião da transferência dos riscos e benefícios das mercadorias, dos produtos " estaria correto de acordo com o item 14.a, certo?
O erro estaria na parte que ele inclui "serviços" por dever ser medido de acordo com o estágio de prestação do mesmo e não propriamente com transferência de riscos e benefícios?
Obrigado!
Exatamente isso, Pedro!
Abraço
Citação de Pedro em julho 20, 2017, 5:43 pmProfessor,
Aula 02 - Questão 143. (CESPE – ACE – TCE-SC – 2016) Para fins de elaboração da demonstração do resultado do exercício, a receita de venda é contabilizada por ocasião da transferência dos riscos e benefícios das mercadorias, dos produtos e dos serviços fornecidos pela entidade.
O trecho "a receita de venda é contabilizada por ocasião da transferência dos riscos e benefícios das mercadorias, dos produtos " estaria correto de acordo com o item 14.a, certo?
O erro estaria na parte que ele inclui "serviços" por dever ser medido de acordo com o estágio de prestação do mesmo e não propriamente com transferência de riscos e benefícios?
Obrigado!
Exatamente isso, Pedro!
Abraço
Citação de Prof. Igor Cintra em agosto 3, 2017, 1:18 amCitação de Pedro em agosto 2, 2017, 5:30 pmOlá professor,
Consolidei todas as minhas dúvidas da aula 04 em um post só:
33. (CESPE – Analista – TRT – 2013) A reversão da reserva de contingências deve ser feita obrigatoriamente a crédito de lucros acumulados.
Dúvida: A reserva de contingência não pode compensar prejuízos? Se puder, mesmo assim ela tem que passar pela conta transitória de lucros acumulados?
38. (CESPE – Contador – FUB – 2013) A conta de ajustes de avaliação patrimonial destina-se ao registro da diferença entre o valor contábil atualizado e o valor de mercado de um instrumento financeiro classificado como disponível para venda.
Dúvida: Posso considerar como sinônimo "valor justo" e "valor de mercado"?
51. (CESPE – Analista – FUNPRESP – 2016) De acordo com os procedimentos contábeis, o saldo da reserva de contingência deverá ser revertido na contabilização do lucro líquido ajustado, visto que essa reserva não foi utilizada no decurso do exercício social.
Dúvida: O saldo da reserva de contingência não deveria ser revertido de acordo com o Art. 195, § 2º (A reserva será revertida no exercício em que deixarem de existir as razões que justificaram a sua constituição ou em que ocorrer a perda.)
Em outras palavras, se passar um exercício e a reserva não tiver sido utilizada, mas persistirem as causas de sua constituição (pra um prazo mais adiante), não deveria ela continuar constituída?
89. (CESPE – Auditor – TCU – 2015) Uma companhia aérea que se comprometer a conceder viagens gratuitas aos clientes cadastrados em seu programa de milhagem deverá contabilizar uma provisão no momento em que as receitas de passagens aéreas forem reconhecidas.
Dúvida: A compra da passagem é feita antes da efetiva viagem. Não seria um caso de adiantamento de receita? Meu raciocínio foi que a companhia deveria reconhecer um passivo em contrapartida ao adiantamento recebido, e somente reconhecer a receita quando da ocorrência do F.G. (a viagem). Concomitantemente à ocorrência do F.G que seria reconhecida a tal provisão?
107. (CESPE – Analista – TCE/PR – 2016) A tabela abaixo, com valores em R$ mil, mostra contas sintéticas, grupos e subgrupos do balanço patrimonial de determinada sociedade empresária, elaborado em conformidade com a Lei n.º 6.404/1976 e suas alterações.
(...) plano de pensão e de saúde 4.000 (...)
Dúvida: Qual a classificação da conta "plano de pensão e de saúde"?
116. (CESPE – Contabilidade – FUNPRESP-JUD – 2016) O ativo circulante é superior a R$ 800.000,00, e o passivo circulante é inferior a R$ 300.000,00
Dúvida: O gabarito está destoando dos comentários, houve erro de digitação?
118. (CESPE – Contabilidade – FUNPRESP-JUD – 2016) A empresa deverá desembolsar mais de R$ 150.000,00 para pagar os impostos apurados em 31/7/20X6.
Dúvida: Na relação das contas não deveria haver contas como "icms a recolher", "cofins a recolher" e "PIS a recolher? Porque quando do lançamento na DRE, o lançamento seria:
D - ICMS sobre vendas
C - ICMS a recolher
D - COFINS sobre faturamento
C - COFINS a recolher
D - PIS sobre faturamento
C - PIS a recolher
Em suma, o enunciado dá a entender que ali estão todas as contas, o que poderia levar a crer que esses saldos "a recolher" já haviam sido cruzados com os saldos a recuperar.
122. (CESPE – Analista de Controle – TCE/PA – 2016) A entidade em questão possui situação patrimonial líquida superavitária, resultante de seguidos lucros auferidos.
Dúvida: Nos meus cálculos encontri um passivo a descoberto de 5000.
AC = 1000 + 500 + 600 = 2000
ANC = 4000 + 2000 + 1000 = 7000
PC = 2000 + 7000 + 5000 = 14000
PNC = 0
PL = P - A = 14000 - 9000 = 5000
PL = Lucros acumulados + Capital Social --> LA = -5000 - 2000 = -7000 (O que quer dizer que, apesar de ter obtido lucro no exercício, ele só serviu pra compensar prejuízo acumulado)
Errei na interpretação? Não consegui bater com a sua resolução!!!
130. (CESPE – Analista – Telebras – 2015) O balanço patrimonial é dividido em ativo e passivo, cujos totais são sempre iguais. O primeiro é constituído pelos bens e créditos; o segundo, pelo passivo exigível, que representa as dívidas com terceiros, e pelo patrimônio líquido.
Dúvida: Direito = crédito? Eu pensava que crédito se aproximava mais de passivos
Sei que é bastante coisa, pode responder com calma! Obrigado pela ajuda
Questão 33
Exato. A reversão é realizada conta a conta Lucros Acumulados. Lembre-se que quando da constituição da Reserva para Contingências seu valor foi excluído da base de cálculo dos dividendos obrigatórios. Quando da reversão devem ser somados.
Questão 38
Sim, muitas bancas mencionam “Valor de mercado” ao se referir ao “valor justo”.
Questão 51
A ideia é que se a causa que deu origem à constituição à Reserva para Contingências não ocorreu, seu saldo deve ser revertido. Nesta questão estava implícito que não ocorreu o fato gerador de sua constituição, razão pela qual seu saldo deveria ser revertido. No entanto, se houvesse informações no enunciado a respeito da manutenção das expectativas de perdas prováveis futuras, seu saldo deveria ser mantido.
Questão 89
O foco da questão não trata do Passivo relacionado ao serviço que será prestado no futuro (referente a eventuais passagens aéreas vendidas). Muito pelo contrário, o enunciado fala em provisão a ser constituída no momento em que as passagens aéreas forem reconhecidas (como receita, presume-se). Ora, passagens aéreas são reconhecidas quando da prestação odo serviço (e não quando da venda do bilhete).
No entanto, minha crítica não se deu em relação a este cenário. No meu entendimento o que torna a assertiva no mínimo estranha é mencionar que a entidade deverá contabilizar provisões em virtude do comprometimento de concessão de viagens gratuitas aos “clientes cadastrados” no programa de milhagem. No meu entendimento não basta ser cadastrado, mas tem que efetivamente adquirir a passagem, entendeu?
Tudo bem, estou forçando um pouco a barra! Mas só faço isso para o aluno sentir “o drama” que poderá se deparar no dia da prova.
A ideia central aqui do CESPE é a seguinte: existe um programa de fidelidade que concede, através de pontuação, vantagens aos clientes cadastrados que realizam viagens com a companhia aérea. Ora, a entidade sabe que X% dos clientes dos clientes cadastrados que realizam viagens acabam utilizando desse programa de milhagem, adquirindo passagens aéreas gratuitamente. Neste sentido, a provisão para cobrir com estes custos deve ser reconhecida no momento da venda das passagens aéreas a estes usuários. Sacou?
Questão 107
Trata-se de obrigação da entidade. Classificada, portanto, no Passivo Exigível.
Questão 116
Erro meu. Faltou somar a conta Empréstimos e Financiamentos, de R$ 150 mil, no Passivo Circulante.
Perceba que nas questões do CESPE sobre Balanço Patrimonial fica expresso o termo “longo prazo”. Assim, conclui-se que a conta “Empréstimos e Financiamentos” é de curto prazo.
Empréstimos e Financiamentos 150.000
Duplicatas a Pagar 210.000
Passivo Circulante 360.000
Questão 118
Muitas vezes temos que ter este “feeling” a respeito do que o examinador te forneceu e o que ele quer. Sim, a tabela deveria ter o saldo das contas, em 31/07/20X6, de Tributos a Recolher no mesmo valor dos tributos sobre vendas.
Mas pra que facilitar se a banca pode dificultar?
Dava para deduzir que o examinador queria que você fizesse a compensação dos tributos sobre vendas com os tributos a recuperar quando fala em “Impostos apurados”.
Mas concordo que há um erro conceitual neste enunciado...
Questão 122
Seu raciocínio está perfeito. Inclusive já expliquei esta questão desta forma, em cursos em vídeo. Não dá para saber qual foi o raciocínio do examinador, mas pela equação fundamental do patrimônio é uma boa saída...
Questão 130
Nesta sentença percebe-se que o examinador não está utilizando-se da palavra “créditos” no sentido de natureza das contas, mas sim de um mero sinônimo de “direitos”. Ou seja, créditos que a entidade tem perante terceiros, sacou?
Não confunda com a natureza do Passivo Exigível, que é credora. O Passivo representa, assim como o PL, origens de recursos para a entidade. Em outras palavras, são os credores da sociedade.
Como você vai saber o que o examinador está pensando? Se está errando ou tentando te pegar? Só com o gabarito final! Complicado, né? Tem que tentar entrar na mente do examinador...
Abraços
Citação de Pedro em agosto 2, 2017, 5:30 pmOlá professor,
Consolidei todas as minhas dúvidas da aula 04 em um post só:
33. (CESPE – Analista – TRT – 2013) A reversão da reserva de contingências deve ser feita obrigatoriamente a crédito de lucros acumulados.
Dúvida: A reserva de contingência não pode compensar prejuízos? Se puder, mesmo assim ela tem que passar pela conta transitória de lucros acumulados?
38. (CESPE – Contador – FUB – 2013) A conta de ajustes de avaliação patrimonial destina-se ao registro da diferença entre o valor contábil atualizado e o valor de mercado de um instrumento financeiro classificado como disponível para venda.
Dúvida: Posso considerar como sinônimo "valor justo" e "valor de mercado"?
51. (CESPE – Analista – FUNPRESP – 2016) De acordo com os procedimentos contábeis, o saldo da reserva de contingência deverá ser revertido na contabilização do lucro líquido ajustado, visto que essa reserva não foi utilizada no decurso do exercício social.
Dúvida: O saldo da reserva de contingência não deveria ser revertido de acordo com o Art. 195, § 2º (A reserva será revertida no exercício em que deixarem de existir as razões que justificaram a sua constituição ou em que ocorrer a perda.)
Em outras palavras, se passar um exercício e a reserva não tiver sido utilizada, mas persistirem as causas de sua constituição (pra um prazo mais adiante), não deveria ela continuar constituída?
89. (CESPE – Auditor – TCU – 2015) Uma companhia aérea que se comprometer a conceder viagens gratuitas aos clientes cadastrados em seu programa de milhagem deverá contabilizar uma provisão no momento em que as receitas de passagens aéreas forem reconhecidas.
Dúvida: A compra da passagem é feita antes da efetiva viagem. Não seria um caso de adiantamento de receita? Meu raciocínio foi que a companhia deveria reconhecer um passivo em contrapartida ao adiantamento recebido, e somente reconhecer a receita quando da ocorrência do F.G. (a viagem). Concomitantemente à ocorrência do F.G que seria reconhecida a tal provisão?
107. (CESPE – Analista – TCE/PR – 2016) A tabela abaixo, com valores em R$ mil, mostra contas sintéticas, grupos e subgrupos do balanço patrimonial de determinada sociedade empresária, elaborado em conformidade com a Lei n.º 6.404/1976 e suas alterações.
(...) plano de pensão e de saúde 4.000 (...)
Dúvida: Qual a classificação da conta "plano de pensão e de saúde"?
116. (CESPE – Contabilidade – FUNPRESP-JUD – 2016) O ativo circulante é superior a R$ 800.000,00, e o passivo circulante é inferior a R$ 300.000,00
Dúvida: O gabarito está destoando dos comentários, houve erro de digitação?
118. (CESPE – Contabilidade – FUNPRESP-JUD – 2016) A empresa deverá desembolsar mais de R$ 150.000,00 para pagar os impostos apurados em 31/7/20X6.
Dúvida: Na relação das contas não deveria haver contas como "icms a recolher", "cofins a recolher" e "PIS a recolher? Porque quando do lançamento na DRE, o lançamento seria:
D - ICMS sobre vendas
C - ICMS a recolher
D - COFINS sobre faturamento
C - COFINS a recolher
D - PIS sobre faturamento
C - PIS a recolher
Em suma, o enunciado dá a entender que ali estão todas as contas, o que poderia levar a crer que esses saldos "a recolher" já haviam sido cruzados com os saldos a recuperar.
122. (CESPE – Analista de Controle – TCE/PA – 2016) A entidade em questão possui situação patrimonial líquida superavitária, resultante de seguidos lucros auferidos.
Dúvida: Nos meus cálculos encontri um passivo a descoberto de 5000.
AC = 1000 + 500 + 600 = 2000
ANC = 4000 + 2000 + 1000 = 7000
PC = 2000 + 7000 + 5000 = 14000
PNC = 0
PL = P - A = 14000 - 9000 = 5000
PL = Lucros acumulados + Capital Social --> LA = -5000 - 2000 = -7000 (O que quer dizer que, apesar de ter obtido lucro no exercício, ele só serviu pra compensar prejuízo acumulado)
Errei na interpretação? Não consegui bater com a sua resolução!!!
130. (CESPE – Analista – Telebras – 2015) O balanço patrimonial é dividido em ativo e passivo, cujos totais são sempre iguais. O primeiro é constituído pelos bens e créditos; o segundo, pelo passivo exigível, que representa as dívidas com terceiros, e pelo patrimônio líquido.
Dúvida: Direito = crédito? Eu pensava que crédito se aproximava mais de passivos
Sei que é bastante coisa, pode responder com calma! Obrigado pela ajuda
Questão 33
Exato. A reversão é realizada conta a conta Lucros Acumulados. Lembre-se que quando da constituição da Reserva para Contingências seu valor foi excluído da base de cálculo dos dividendos obrigatórios. Quando da reversão devem ser somados.
Questão 38
Sim, muitas bancas mencionam “Valor de mercado” ao se referir ao “valor justo”.
Questão 51
A ideia é que se a causa que deu origem à constituição à Reserva para Contingências não ocorreu, seu saldo deve ser revertido. Nesta questão estava implícito que não ocorreu o fato gerador de sua constituição, razão pela qual seu saldo deveria ser revertido. No entanto, se houvesse informações no enunciado a respeito da manutenção das expectativas de perdas prováveis futuras, seu saldo deveria ser mantido.
Questão 89
O foco da questão não trata do Passivo relacionado ao serviço que será prestado no futuro (referente a eventuais passagens aéreas vendidas). Muito pelo contrário, o enunciado fala em provisão a ser constituída no momento em que as passagens aéreas forem reconhecidas (como receita, presume-se). Ora, passagens aéreas são reconhecidas quando da prestação odo serviço (e não quando da venda do bilhete).
No entanto, minha crítica não se deu em relação a este cenário. No meu entendimento o que torna a assertiva no mínimo estranha é mencionar que a entidade deverá contabilizar provisões em virtude do comprometimento de concessão de viagens gratuitas aos “clientes cadastrados” no programa de milhagem. No meu entendimento não basta ser cadastrado, mas tem que efetivamente adquirir a passagem, entendeu?
Tudo bem, estou forçando um pouco a barra! Mas só faço isso para o aluno sentir “o drama” que poderá se deparar no dia da prova.
A ideia central aqui do CESPE é a seguinte: existe um programa de fidelidade que concede, através de pontuação, vantagens aos clientes cadastrados que realizam viagens com a companhia aérea. Ora, a entidade sabe que X% dos clientes dos clientes cadastrados que realizam viagens acabam utilizando desse programa de milhagem, adquirindo passagens aéreas gratuitamente. Neste sentido, a provisão para cobrir com estes custos deve ser reconhecida no momento da venda das passagens aéreas a estes usuários. Sacou?
Questão 107
Trata-se de obrigação da entidade. Classificada, portanto, no Passivo Exigível.
Questão 116
Erro meu. Faltou somar a conta Empréstimos e Financiamentos, de R$ 150 mil, no Passivo Circulante.
Perceba que nas questões do CESPE sobre Balanço Patrimonial fica expresso o termo “longo prazo”. Assim, conclui-se que a conta “Empréstimos e Financiamentos” é de curto prazo.
Empréstimos e Financiamentos 150.000
Duplicatas a Pagar 210.000
Passivo Circulante 360.000
Questão 118
Muitas vezes temos que ter este “feeling” a respeito do que o examinador te forneceu e o que ele quer. Sim, a tabela deveria ter o saldo das contas, em 31/07/20X6, de Tributos a Recolher no mesmo valor dos tributos sobre vendas.
Mas pra que facilitar se a banca pode dificultar?
Dava para deduzir que o examinador queria que você fizesse a compensação dos tributos sobre vendas com os tributos a recuperar quando fala em “Impostos apurados”.
Mas concordo que há um erro conceitual neste enunciado...
Questão 122
Seu raciocínio está perfeito. Inclusive já expliquei esta questão desta forma, em cursos em vídeo. Não dá para saber qual foi o raciocínio do examinador, mas pela equação fundamental do patrimônio é uma boa saída...
Questão 130
Nesta sentença percebe-se que o examinador não está utilizando-se da palavra “créditos” no sentido de natureza das contas, mas sim de um mero sinônimo de “direitos”. Ou seja, créditos que a entidade tem perante terceiros, sacou?
Não confunda com a natureza do Passivo Exigível, que é credora. O Passivo representa, assim como o PL, origens de recursos para a entidade. Em outras palavras, são os credores da sociedade.
Como você vai saber o que o examinador está pensando? Se está errando ou tentando te pegar? Só com o gabarito final! Complicado, né? Tem que tentar entrar na mente do examinador...
Abraços
Citação de Pedro em setembro 13, 2017, 11:28 pmOla professor,
Vi em um site que o ajuste a valor presente de uma receita de vendas tem 2 possibilidades de registro:
Exemplo: Venda a prazo por 230, se fosse a vista seria 200.
Método 1) A receita bruta já vai pra DRE deduzida do AVP
D - Clientes 230
C - Receita Fin. a apropriar 30
C - Receita Bruta de Vendas 200
Método 2) AVP como retificação da receita bruta, como se fosse um desconto incondicional, etc.
D - Clientes 230
D - Ajuste a Valor Presente (despesa na DRE retificando receita bruta) 30
C - Receita Fin. a Apropriar 30
C - Receita Bruta de Vendas 230
Procede essa informação? Se a resposta for positiva, qual é o melhor caminho a seguir caso caia a seguinte questão:
(CESPE/ANTAQ /2014) O ajuste a valor presente de venda a longo prazo enseja redução na conta de receita bruta de vendas.
Obrigado, Abs
Ola professor,
Vi em um site que o ajuste a valor presente de uma receita de vendas tem 2 possibilidades de registro:
Exemplo: Venda a prazo por 230, se fosse a vista seria 200.
Método 1) A receita bruta já vai pra DRE deduzida do AVP
D - Clientes 230
C - Receita Fin. a apropriar 30
C - Receita Bruta de Vendas 200
Método 2) AVP como retificação da receita bruta, como se fosse um desconto incondicional, etc.
D - Clientes 230
D - Ajuste a Valor Presente (despesa na DRE retificando receita bruta) 30
C - Receita Fin. a Apropriar 30
C - Receita Bruta de Vendas 230
Procede essa informação? Se a resposta for positiva, qual é o melhor caminho a seguir caso caia a seguinte questão:
(CESPE/ANTAQ /2014) O ajuste a valor presente de venda a longo prazo enseja redução na conta de receita bruta de vendas.
Obrigado, Abs
Citação de Prof. Igor Cintra em setembro 14, 2017, 8:17 pmPedro, veja a redação dada pelo CPC 00 a respeito do reconhecimento de Ativos.
Reconhecimento de ativos
4.44. Um ativo deve ser reconhecido no balanço patrimonial quando for provável que benefícios econômicos futuros dele provenientes fluirão para a entidade e seu custo ou valor puder ser mensurado com confiabilidade.
4.45. Um ativo não deve ser reconhecido no balanço patrimonial quando os gastos incorridos não proporcionarem a expectativa provável de geração de benefícios econômicos para a entidade além do período contábil corrente. Ao invés disso, tal transação deve ser reconhecida como despesa na demonstração do resultado. Esse tratamento não implica dizer que a intenção da administração ao incorrer nos gastos não tenha sido a de gerar benefícios econômicos futuros para a entidade ou que a administração tenha sido mal conduzida. A única implicação é que o grau de certeza quanto à geração de benefícios econômicos para a entidade, além do período contábil corrente, é insuficiente para garantir o reconhecimento do ativo.
No seu exemplo, a compra de estoques gera benefícios econômicos para além do período corrente. Talvez você raciocinou que estoques são vendidos, geralmente, no curto prazo, o que seria um contra-senso, não é? No entanto, não é este o sentido do texto (além do período corrente). Um estoque gera benefícios econômicos futuros, seja pelo recebimento em caixa ou pelo direito reconhecido de uma venda a prazo (que pode ser de curto ou longo prazo). O benefício econômico atrelado a um estoque não "desaparece" ao logo do período, compreende? Ou está no caixa ou em direitos a receber...
Este não é, por exemplo, de estoque de materiais de uso e consumo, como materiais de escritório, que são consumidos ao longo do período corrente. Ou seja, os benefícios econômicos do uso destes ativos não de estendem para além do período de um ano e devem, portanto, ser considerados como despesas no período em que sua aquisição ocorrer.
Abraço!
Pedro, veja a redação dada pelo CPC 00 a respeito do reconhecimento de Ativos.
Reconhecimento de ativos
4.44. Um ativo deve ser reconhecido no balanço patrimonial quando for provável que benefícios econômicos futuros dele provenientes fluirão para a entidade e seu custo ou valor puder ser mensurado com confiabilidade.
4.45. Um ativo não deve ser reconhecido no balanço patrimonial quando os gastos incorridos não proporcionarem a expectativa provável de geração de benefícios econômicos para a entidade além do período contábil corrente. Ao invés disso, tal transação deve ser reconhecida como despesa na demonstração do resultado. Esse tratamento não implica dizer que a intenção da administração ao incorrer nos gastos não tenha sido a de gerar benefícios econômicos futuros para a entidade ou que a administração tenha sido mal conduzida. A única implicação é que o grau de certeza quanto à geração de benefícios econômicos para a entidade, além do período contábil corrente, é insuficiente para garantir o reconhecimento do ativo.
No seu exemplo, a compra de estoques gera benefícios econômicos para além do período corrente. Talvez você raciocinou que estoques são vendidos, geralmente, no curto prazo, o que seria um contra-senso, não é? No entanto, não é este o sentido do texto (além do período corrente). Um estoque gera benefícios econômicos futuros, seja pelo recebimento em caixa ou pelo direito reconhecido de uma venda a prazo (que pode ser de curto ou longo prazo). O benefício econômico atrelado a um estoque não "desaparece" ao logo do período, compreende? Ou está no caixa ou em direitos a receber...
Este não é, por exemplo, de estoque de materiais de uso e consumo, como materiais de escritório, que são consumidos ao longo do período corrente. Ou seja, os benefícios econômicos do uso destes ativos não de estendem para além do período de um ano e devem, portanto, ser considerados como despesas no período em que sua aquisição ocorrer.
Abraço!